sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Fotos inéditas da performance"Estudo para dia sem sapatilha"

Retomando o projeto da performance "Estudo para dia sem sapatilha", redescobrindo nossas fotos..!! Grito Rock Edição de 2010 em Araraquara/SP.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

(In)dizível - Degustações

“... agora cospe suas folhas e nos tosse o oxigênio...” Guito Britto. O novo trabalho da Cia encontra-se em andamento, são degustações urbanas permeando nosso cotidiano veloz e, por muitas vezes, atroz. Agradecimentos à fotografia de Élid Mendonça.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como foi...!



A sensibilidade da pele, o amor na troca de sentimentos.
Agradecemos aos corações presentes naquela tarde bonita no Sesc Araraquara!!!











“Estudos para Rosa: África para dentro”
Cia Caipira de Dança - Araraquara, SP.
17/05/2011, terça, 13:30h
Entrada do SESC ARARAQUARA
III CONCLADIN – 17 a 19 de maio de 2011

III CONCLADIN

Inauguramos mais um laço!!!
Um abraço ensolarado aos amigos do Catavento, Grupo de Estudos da Unesp Araraquara.
E desse abraço surge um novo estudo... nascido carinhosamente para a III CONCLADIN, III Conferência Internacional do Centro de Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra.



“Estudos para Rosa” é uma coleção de pequenas coreografias sobre a relação da mulher com a terra e com a sua sexualidade. Cada coreografia é independente e tem por objetivo estudar a pluralidade dos aspectos a serem reunidos no espetáculo para caixa preta "Rosa".
Nesse estudo, “África para Dentro”, especialmente composto para o III CONCLADIN, existe uma busca interna em cada um dos corpos que dançam como caminho para percorrer a África, observando o diálogo do corpo com seu entorno. O olhar para o continente de forte influência na formação do povo brasileiro é um olhar profundo sobre a trajetória do movimento corpóreo, através do passar do tempo, com o trilhar das histórias de vida.
Com concepção de Moema Guimarães, as intérpretes criadoras Dany Gianotti, Hiadine Corrêa e Neila Andrade mergulham nesse caminhar interno, olhando para fora, utilizando elementos da oralidade como a música do grupo belga/Congo Zap Mama e o mito sobre a origem da água e dos alimentos, contado entre o povo Ashanti, antigo Império na África Central que se estendia da Gana central para o Togo dos dias atuais e Costa do Marfim.
Buscando o diálogo com o próprio corpo e com o ancestral, o estudo de movimento foi feito a partir da movimentação dos animais, do estar em ninhada, do momento da fêmea com a cria, do corpo da fêmea, de danças e rituais em círculos e do tato e contato com o corpo do outro ser.

O cerne desse estudo consiste em como instinto e cultura se entrelaçam tendo como feixe o “ser fêmea”, e nesse diálogo as individualidades caminham banhadas pela fertilidade e sentimento; vivenciando o “dar as mãos” como celebração de existência em comunidade, olhando o passado num fazer presente de seres vivos e como um clamar pela essência de ser humano.


Para dentro do “ser fêmea”, e esse “ser” para dentro dos outros seres, são carnes emaranhadas, são vidas dependentes, umas das outras.

Óia nóis em Sanca outra vez!!!



É mais GritoEnCena, pelo Palco Fora do Eixo.! No GritoRock!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Grito Rock Araraquara




O Grito Rock Araraquara aconteceu nos dias 18, 19 e 20 de Março em três locais diferentes e reuniu um total de oito bandas, um grupo de dança e dois grupos de teatro. Todos os dias deram uma grande movimentação de público e conseguimos cumprir bem o papel de maior festival integrado da América Latina. No total foram cerca de mil e duzentas pessoas somando os três dias.
E a Cia Caipira estava por lá marcando presença!!!



No primeiro dia, 18 de março, no Teatro Wallace Leal, foram arrecadados vários quilos que foram encaminhados para doação à assistência social da prefeitura e esta redistribuirá para as entidades beneficentes da cidade. A entrada e todo o espaço estavam repletos de obras do artista araraquarense Tames Santos na sua exposição: “De um pequeno delírio ao início de uma produção Imagética”
Com pouco mais que cinquenta pessoas, a primeira banda a se apresentar, Bexigão de Pedra, abriu a bateria de shows.

Na área externa do teatro várias mesas já ocupadas e as canecas cheias demonstravam que o evento realmente bombaria. Montada também estava nossa banquinha de circulação com vários CD’s, de bandas do Circuito Fora do Eixo e independentes variadas, aguçando a curiosidade alheia em conhecer novos ótimos sons e incentivar a cadeia de produção autoral independente. Vários produtos trocados que agora estão circulando nos arredores laranjais de Araraquara.

A intervenção com o público feita pela Companhia Caipira de Dança surpreendeu-os na espera do segundo show. Com fones de ouvidos grandes as três integrantes da Cia se misturavam junto ao público com seus contorcionismos contemporâneos ora malucos e extravagantes ora ritmados e coordenados. Os olhares pasmos, de início, demonstraram uma apreensão e, em seguida, já começavam a mirabolar hipóteses como também a entrarem, literalmente, na dança. O número consistia exatamente em alguns escolhidos casualmente que se propusessem a ouvir uma canção aleatória no reprodutor de MP3 e, sem que as dançarinas ouvissem nada, elas faziam uma performance em frente destes. De uma maneira misteriosa as coincidências casuais nas músicas do ouvinte com o improviso das garotas cabiam de tal maneira cômica digna da sensação do fim de um show de mágicas em que o espectador, desconfiado, procura desvendar o mistério do ilusionismo. Mas nesse caso não havia mistérios, apenas a prova de que, talvez, a casualidade e espontaneidade estejam diretamente relacionadas com a maré do mundo.


Fragmento do texto de Rodrigo Melhado, leia na íntegra no site gritorock.blogspot.com