quinta-feira, 19 de maio de 2011

Grito Rock Araraquara




O Grito Rock Araraquara aconteceu nos dias 18, 19 e 20 de Março em três locais diferentes e reuniu um total de oito bandas, um grupo de dança e dois grupos de teatro. Todos os dias deram uma grande movimentação de público e conseguimos cumprir bem o papel de maior festival integrado da América Latina. No total foram cerca de mil e duzentas pessoas somando os três dias.
E a Cia Caipira estava por lá marcando presença!!!



No primeiro dia, 18 de março, no Teatro Wallace Leal, foram arrecadados vários quilos que foram encaminhados para doação à assistência social da prefeitura e esta redistribuirá para as entidades beneficentes da cidade. A entrada e todo o espaço estavam repletos de obras do artista araraquarense Tames Santos na sua exposição: “De um pequeno delírio ao início de uma produção Imagética”
Com pouco mais que cinquenta pessoas, a primeira banda a se apresentar, Bexigão de Pedra, abriu a bateria de shows.

Na área externa do teatro várias mesas já ocupadas e as canecas cheias demonstravam que o evento realmente bombaria. Montada também estava nossa banquinha de circulação com vários CD’s, de bandas do Circuito Fora do Eixo e independentes variadas, aguçando a curiosidade alheia em conhecer novos ótimos sons e incentivar a cadeia de produção autoral independente. Vários produtos trocados que agora estão circulando nos arredores laranjais de Araraquara.

A intervenção com o público feita pela Companhia Caipira de Dança surpreendeu-os na espera do segundo show. Com fones de ouvidos grandes as três integrantes da Cia se misturavam junto ao público com seus contorcionismos contemporâneos ora malucos e extravagantes ora ritmados e coordenados. Os olhares pasmos, de início, demonstraram uma apreensão e, em seguida, já começavam a mirabolar hipóteses como também a entrarem, literalmente, na dança. O número consistia exatamente em alguns escolhidos casualmente que se propusessem a ouvir uma canção aleatória no reprodutor de MP3 e, sem que as dançarinas ouvissem nada, elas faziam uma performance em frente destes. De uma maneira misteriosa as coincidências casuais nas músicas do ouvinte com o improviso das garotas cabiam de tal maneira cômica digna da sensação do fim de um show de mágicas em que o espectador, desconfiado, procura desvendar o mistério do ilusionismo. Mas nesse caso não havia mistérios, apenas a prova de que, talvez, a casualidade e espontaneidade estejam diretamente relacionadas com a maré do mundo.


Fragmento do texto de Rodrigo Melhado, leia na íntegra no site gritorock.blogspot.com



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